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SATURAÇÃO E SUPERAÇÃO NA INTERNET
                                                                                  

Antonio Miranda
Professor Emérito da Universidade de Brasília


O volume crescente de páginas na Web é verdadeiramente fantástico. Nas mais diversas línguas civilizadas e até mesmo em dialetos desconhecidos. Uma avalanche de textos, foto, vídeos. Tudo para todo mundo.


Acompanho, como professor de Ciência da Informação, o crescimento desde os primórdios da Internet, tendo participado do envio de mensagens de Washington para o Rio de Janeiro quando os endereços no Brasil contavam-se nos dedos. 

Participando do grupo que redigiu o Programa da Sociedade da Informação no Brasil — o chamado Livro Verde, no final do século passado —, defendíamos a tese (ou sonho, naqueles tempos) de que deveríamos propícia formatos para que as pessoas comuns pudessem colocar na rede seus testemunhos, seus poemas, suas experiências de vida, fotos de família, história social. Parecia um delírio. Hoje é o que as pessoas fazem em grupos de discussão, intermediando, ou discutindo em lives, às centenas, aos milhares, milhões...     

Na Usina de Letras (www.usinadeletras.com.br)  os autores já “publicavam” crônicas, roteiros, pensamentos, poemas, ensaios e todo tipo de textos, o tempo todo. Para alguns era como se fosse um desafio, uma maratona.


Lixo? Nem tanto... Os sociólogos, os antropólogos, os politólogos haverão de vasculhar esses filões para entender a complexa história dos tempos recentes. Documentação é que não vai faltar.


O gmail estava guardando até as mensagens mais triviais que as pessoas escreviam e recebiam. O privado virando público, havia voyeurs cibernéticos — humanos e robotizados. E até a CIA norte-americana já estava em busca de índices de terrorismo.
Ter uma página na web era um distintivo, um diferencial. Agora é lugar-comum.


Os releases revelavam as oportunidades, num processo competitivo e dinâmico, que acompanhávamos coam certa avidez.  A inundação de spans indesejáveis — agora os fake-news, e o excesso de releases de forma indiscriminada parecia irritar mais do que surpreender. Estávamos restringindo o envio dos releases porque ele estavam deixando de ser uma forma de promoção, tornando-se  inconvenientes. Daí a adoção de uma nota consultando o interesse das pessoas, dando-lhes a oportunidade de se descadastrarem  das mailing-lists. Virou uma praga invasora dos nossos computadores e de nossa privacidade. Algumas pessoas abusavam — e continuam abusando... —, mandando dúzias por semana!!!

Cheguei a ouvir um comentarista afirmando que, na enxurrada de “sítios” banais, é possível encontrar o que há de melhor, de vanguardista, de renovador. O problema é como selecionar, como diferenciar o melhor do execrável.  O comentarista deu uma pista animadora: a auto-regulação, a seleção natural.... O melhor acaba sendo adotado e indicado, surgem links orientando de umas páginas para outras. No cipoal, no emaranhado de páginas, haveria uma associação entre elas por uma identificação interpares. Ou seja, se você descobre uma página que satisfaz a sua exigência, correspondendo as suas expectativas, é provável que ela indique outras páginas do mesmo nível e temática, num entrelaçamento oportuno e útil.


Soluções mais efetivas virão. Desde a classificação prévia, passando por categorias e níveis, garantindo certificações e julgamentos prévios (espécie da peer review redivivo, com a o apoio de informetria, de parametrizações ou formatações prévias ou a posteriori, para orientar os internautas.


O boom espantoso de bancos de dados, postais e vortais, e com a consolidação e expansão de repositórios institucionais em escala planetária, e de open archives, impõe-se uma estratégia de estruturação e uso dos conteúdos na Internet.  Webometria, websemântica, ontologias, protocolos, arquiteturas...


Na babel da web qualquer medida para dar ordem ao caos será bem-vinda.


Com a televisão aconteceu a mesma coisa, desde os tempos de MacLuhan, na “comunicação extensiva”, agora elevada ao nível  
da “comunicação extensiva”...


O aparato das elites converteu-se na “máquina de fazer doidos”. As pessoas mais exigentes partiram para a TV a cabo, por assinatura, e com a vulgarização das mídias televisiva, estão migrando para canais de Internet. A web engoliu a TV por assinatura, e com a vulgarização das mídias televisivas, estão migrando para canais de Internet. A web engoliu a TV, pela convergência tecnológica das mídias. Comparando, dá para prever acessos mais exclusivos na rede, certamente pagos... para evitar
pop-ups e spans, valendo-se de provedores especializados, e de softwares para a filtragem, conforme Ioneji Majuda, há mais de meio século atrás, já previa uma sociedade informatizada, voltada para a construção coletiva e solidária do conhecimento.

 



 

 

 
 
 
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